sábado, 18 de outubro de 2008

Vai pitá longe de mim, Sô!!





















Interessante como essas campanhas anti tabagismo deixam a gente cético.
Cresci numa família de fumantes. Era, prá mim, a coisa mais normal do mundo que alguém estivesse com o "pito" pendurado nos beiços. Tão normal que lá pelos 12 anos fazia planos de como exerceria a função quando me chegasse a hora.
Hoje sou a chata da vez quando o assunto é cigarro. Odeio. Simplesmente odeio.
Não só pelos danos que pode causar à saúde, como pelo cheiro insuportável, pelo desperdício de dinheiro e pelo apelo super heróico que ele carrega (ou pelo menos carregava anos atrás), entre outros predicados nada positivos.
Contudo não posso deixar de concluir que, apesar dos estudos científicos, não se pode discriminar o pobre diabo assim como se fosse a encarnação de todas as forças malignas do universo.
Esses estudos mostram que 90% dos canceres de pulmão são causados pelo cigarro, mas minha experiência pessoal mostra uma amiga que não fuma, tem uma vida mega equilibrada e que, pasmem, teve um câncer no pulmão. Famosas fatalidades?? Não penso assim. Penso que apesar de não fumantes temos chances de desenvolver qualquer doença que existe no famoso CID (código internacional de doenças), afinal somos constituídos da mesma matéria, além de contar com a prestimosa ajuda dos fumantes que não respeitam a sua própria saúde, muito menos a dos outros.
Tá, sei que até agora chovendo no molhado, mas minha inquietação parte do pressuposto que devemos SIM evitar agentes comprovadamente nocivos a saúde geral, mas sem, contudo, deixar de viver. Anos atrás tomate era mais temido que veneno e hoje os ovos já não são assassinos cardiovasculares tão temidos.
Meu pai era fumante e morreu com 74 anos, sem que nunca eu tenha ouvido ele tossir.
Acho que acima de tudo está o equilíbrio, o caminho do meio.
Aos fumantes, não minha simpatia, mas meu respeito, caso não fume perto de meu nariz. Livre arbítrio.
Aos não fumantes votos de que assim permaneçam, pois além da saúde, com certeza vão economizar uma boa grana.

5 comentários:

Lari Bohnenberger disse...

Não tenho nada melhor a dizer, a não ser reiterar o que tu já disse. Que cada um viva a vida como quiser, mas que não venha me intoxicar senão eu tiro a bazuca do armário. E lugar de toco de cigarro é no lixo, não no meio da rua, ainda por cima aceso, soltando aquela fumacinha que tanto bem faz ao meio ambiente...

Enfim, respeito os fumantes que sabem respeitar aos demais. Mas se eu pudesse, exterminava os cigarros da face da terra e liberava a maconha! Heheheheheh!

Bjs!

Anônimo disse...

Maconha é muito melhor que cigarro, mas dá uma fome... hahahaha!

Anônimo disse...

Anjo magnânimo sabe tudo!!!!!!!!

Malu disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
mimi aragón disse...

mari, tomara que um dia eu seja assim, tolerante como vós sois. teve a primeira mulher do paul mccartney, toda natureba, que perdeu a batalha com a indesejada das gentes antes de fazer 50. teve um sujeito que foi meu chefe, igualmente naturebão (nem coca-cola bebia o cabra), que também se fué bem antes da hora. ninguém sabe como ou quando vai embora daqui, é vero, mas não precisamos apressar o relógio, némês? cigarro mata, sim. e digo isso com a autoridade de quem fumou por 20 anos, perdeu um amigaço levado pelo canto da sereia dos pitos, e conseguiu parar sem maiores traumas. não tolero quem fuma e sou daquele tipo que faz campanha, pentelha os amigos fumantes e deixa de sair se sabe que vai pra um lugar budunzento. uma baita chata. e acho que quem ainda fuma ou é burro, ou prepotente, ou egoísta, ou tudo isso junto e mais um pouco. cigarros? bleargh! fumantes? mil blearghs múltiplos!