quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Minhas palavras

Às vezes penso que escrevo prá mim mesma. Outras tenho certeza que para multidões. Tudo isso cabe, sempre, na palma da minha mão.
A palavra, na minha visão pode ter 3 faces: pode ser palavra dita, palavra pensada ou, a palavra mais complexa, escrita.
A palavra pensada queima meu cérebro. Penso demais.
Quando o assunto é a palavra dita perco prá qualquer um. Meus filhos ganham fácil qualquer discussão comigo. Acho que penso rápido demais e não consigo verbalizar com tanta agilidade.
Mas o grande desafio é a palavra escrita, onde preciso condensar em texto, dias e horas de pensamento.
Minha amiga Carol, que muito me empurrou em direção a este blog, diz que tenho talento prá "acureiá as letrinhas". Se tenho não sei, mas tô fazendo um esforço danado prá tentar não decepcioná-la.
Vou escrevendo, como quem não quer nada, tentando registrar minhas alegrias e tristezas; paz e tormentas.
Chego à conclusão que escrever faz por mim o que nenhum terapeuta fez ou fará. Me exorciza. Aqui ponho prá fora o que sinto e o que senti. Registro prá não sei quem e para mim mesma, como um diário sem cadeado que poderá ser bisbilhotado pela madre superiora a qualquer momento. Quem se importa?

2 comentários:

Bruno disse...

Gostaria muito de poder agradar esse "blogueiros", mas como bem disseste, as palavras muitas vezes não ajudam muito... e nas três fases...como dá para perceber, muitas vezes deixamos de dizer algumas coisas por vergonha ou por não estar acustumadas a elas e os momentos as vezes preciosos ficam pra trás, mas quem sabe ainda está em tempo de aprendermos a escreve-las e até mesmo de dize-las
beijos
rosangela

Renata (impermeável a) disse...

normalmente as minhas palavras escritas... são melancolicas...
digo que meu lado negro

meus amigos que leem, dizem...
mas........ foi vce que escreveu???

palavra cotidiana diferente da palavra escrita...

ou não...