terça-feira, 31 de março de 2009

Casar ou não casar, eis a questão!!

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Já recebi meu quinhão e "agarrei" um marido prá mim - ou melhor, fui agarrada por ele.


Quando a gente tá solteira todo mundo vive prá dar pitacos e direcionar nossas vidas. Aí a gente sucumbe e acaba - depois de 11 anos e meio de namoro - casando.

Mas a coisa não acaba bem aí.

Logo vem a cobrança dos filhos e, seguindo na maré "quem tá na chuva tá prá se molhar", nos arriscamos no primeiro.

Não contentes - os casamenteiros de plantão - vem a lavagem cerebral pelo segundo filho, afinal, o primogênito, pobrezinho, precisa de um irmãozinho.

Tudo bem, não vamos contrariar as expectativas alheias e criar problemas de identidade futuros para o pobre primogênito.

Pimba, vem o irmãozinho.


Aí, depois de tudo isso, se por um acaso, tu inventa de ter o terceiro filho as pessoas te olham com olhos arregalados e perguntam embasbacadas: Tu é louca????

Tirando a parte ruim casamento não é tão mal. Mas essa decisão não cabe às tias de plantão.

Para uma convivência pacífica será necessário paciência em escala industrial, pois, mesmo depois dos 11 anos e meio, surpresas virão, nem sempre agradáveis.

Isso serve para ambos. Não imagine que só a sua pessoa estará decepcionada. Em muitas ocasiões ela será responsável pela decepção. E elas são em número crescente, tipo ao infinito e além.

Entretanto, não espere uma estrada tortuosa e sem fim. Momentos mágicos, e muitos, te aguardam.

Se hoje eu precisasse escolher entre a vida de solteira ou casada escolheria a de casada.

Não sou baladeira de plantão, gosto de dormir cedo e aventuras sem fim não me atraem nem um pouco.

Meus filhos me enlouquecem um pouco a cada dia, por isso sou louca por eles.

Tipo assim - casar ou não casar, eis a questão - é uma decisão idem cheque nominal: É pessoal e intransferível. Antes de sacar as alianças pense se o saldo será positivo, por que a conta será bem alta.



Um comentário:

CarolBorne disse...

Pois é, além de não ser assim muito dada a casamentos, também nunca sonhei com a maternidade. Em contrapartida, também não sou baladeira de plantão e prefiro um trilhão de vezes a minha casa do que o buteco da esquina, vestida para matar.

Acho tudo isso muito cansativo, além de já ter tido a minha cota de saídas com a galera. E foram muitas! No entanto, queria muito ter alguém bacana comigo pra dividir uma conversa, a cama, os passeios, as viagens, os momentos de sossego e silêncio, os beijos, um copo de vinho... Mas sou bem mais exigente que ontem e bem menos que amanhã.

O cara pra me levar agora tem que ser ímpar. E estou ciente de que ficção não existe, apesar de gastar minha grana em livros e filmes só pra ter um pouquinho de fantasia e alento quando a vida dá uma dura.

Tu e o Zazu, Anjo, são daquelas exceções e , graças aos céus, isso existe! Porque o mundo precisa disso e dá gosto de ver duas pessoas com tanto amor!

Sim, eu quero encontrar 'o cara', quero me apaixonar e ter reciprocidade... mas só desta vez, vou esperar que caia do céu. Não literalmente, é claro! Só acredito que alguém lá em cima deve gostar de mim e está procurando um nome nos Arquivos Celestes, mas eu sou difícil mesmo!