domingo, 29 de março de 2009

Tragédias e comédias de um câncer - Parte VII

Essa é antiga, mas apenas hoje me lembrei!!
Ano passado, logo que me recuperei da última químio, que foi punk, diga-se passagem, participei da festa de aniversário da minha afilhada Mariana.
A festa, que aconteceu dentro de um parque de diversões foi, consequentemente, muito divertida e eu, que estava particularmente feliz por ter terminando o tratamento, resolvi me esbaldar junto com as crianças nos mais diversos brinquedos.
Já perto da hora de vir embora levei meus filhos numa mini montanha russa, com a desculpa de cuidá-los. No fundo mesmo eu tava louquinha prá experimentar o brinquedo.
A bichinha não era das maiores, mas alcançava uma velocidade respeitável e suas curvas, ora prá direita, ora prá esquerda nos faziam sacolejar bastante.
Detalhe: Eu ainda usava peruca!!!
Durante todo o trajeto observei que meu marido nos olhava atentamente com um ar deveras preocupado.
Quando desci perguntei à ele o porque de estar nos olhado daquele jeito e ele responde que estava ali, à postos, para o caso de minha peruca voar e ele poder sair correndo atrás.
Com certeza foi motivo de riso coletivo e animação geral da festa.

4 comentários:

CarolBorne disse...

Hahahahahahahahaha!
Eu fiquei aqui imaginando a cena e a cara do Zazu! Não pude resistir à risada!

Câncer é uma bosta, aliás, qualquer doença é uma bosta, mas se a gente tivesse cabeça só pra usar peruca, jamais veria o lado divertido das coisas. Apesar do ônus da prova.

Adoro essas tuas histórias!

Lari Bohnenberger disse...

Ahahahahahahahahahahahahahahah!
A minha gargalhada é pelo mesmo motivo da Carol. Imagino a cena. A corrida maluca atrás da peruca voadora!
Bjs!

Cib disse...

Risadas (muitas, do lado de cá) à parte, prestativo o maridão! Fiz uma imagem mental da história e imaginei o pobre munido de uma rede de caçar perucas. Hehehe.
Beijocas!

César "rufus" Abreu disse...

Estou passando aqui para fazer um comentário:
-em momemto algum eu estava lá de brincadeira e a coisa era séria - a chefa estava tão alegre e feliz que nem percebeu o que poderia acontecer; não imaginam o alívio que foi quando a montanha russa parou, a primeira coisa que fiz foi ver se "ela" estava lá: a peruca...um pouco estranha, mas estava lá... esta é das boas...
O pior é ficar esperando o carro da montanha russa dar a volta e esperar para ela aparecer de novo, para ver se ainda estava com a peruca...rsrsrsrsrsrs