sábado, 13 de junho de 2009

Sobre(tudo)vivente! Sobrevivendo ao Câncer

Quando ainda estava sob os efeitos do primeiro impacto de saber da doença uma amiga me disse: -Mari, isso não é uma sentença de morte.
Acho que ela mesma não estava muito certa disso, mas foi uma tábua de salvação que ela lançou em meio ao oceano de medo em que eu estava mergulhada.
Eu estava meio histérica, mas ao mesmo tempo eu simplesmente sabia que não ia morrer por causo daquilo e senti aquelas palavras como a bofetada que os histéricos precisam receber para voltar a realidade.
Olhei prá ela e o mundo parou de girar naquele instante.
Acho que foi como nascer de novo, pois senti que começava a respirar novamente.
Acho que aquelas palavras me salvaram de mim mesma, que já estava embarcando na auto piedade, que é um caminho sem volta.

6 comentários:

Bruna Souza disse...

e sua amiga realmente estava certa, hoje em dia câncer não é mais sinônimo de morte como antigamente, e você está aí para comprovar este fato, viva e com vontade de viver.


Beijoss.

Anônimo disse...

Ahhhhh, eu imagino o medo que você sentia, e como! Dadas as devidas proporções de cada doença, eu convivo com uma talzinha de uma doencinha fdp que leva o singelo nome de síndrome do pânico desde 2000. Marilisa, todo o santo dia eu tinha certeza que ia morrer e de infarto. A coisa ficou tão absurda que cheguei a não levantar da cama antes das 10 da manhã, pois na minha cabeça se eu fizesse isso pluft, mas depois das 10 nada me aconteceria. Bem, mais isso é apenas um pouco da minha história que talvez possa equivaler-se à sua. E ó, estamos vivos, lindos e lampeiros, né não? Hummmmm, no meu caso não tão lindo assim. (Rs)

Grande beijo e um ótimo domingo!

Renata (impermeável a) disse...

Engraçado, tinha pessoas que usavam de mil palavras para me consolar... para me fazer ficar melhor... ERam ao vento...

E existem pessoas, que um simples olhar, me recuperava....

E existiram os anjos de Deus, que com simples palavras, que assim como com vc, me salvaram.........

Letícia Martins disse...

Marilisa:
eu sempre gosto de pensar nas pessoas como guerreiras, é muita força e coragem passar por situações complicadas. Ter piedade só rebaixa.
Que bom que temos anjos em nossas vidas, que nos ajudam, como esta tua amiga.
Força e fé!

Ana Paula Sampaio disse...

Mari! Auto piedade por mais de 15 minutos mata, né não? rsrsrs beijos, querida!

Bruna Souza disse...

ganhou um prêmio no meu blog, vê lá depois.


Beijoss.